segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Aguiar e Silva volta a ser premiado. Agora em Lisboa

O professor universitário Vítor Aguiar e Silva venceu o Prémio Jorge de Sena, com o livro "Jorge de Sena e Camões: Trinta Anos de Amor e Melancolia". O prémio é atribuído pelo Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias (CLEPUL) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com o apoio de um mecenas anónimo, e tem um montante de 5.000 euros. Em 2010 aquele livro, publicado pela Angelus Novus, tinha sido distinguido com o Prémio Nacional de Ensaio Literário Eduardo Prado Coelho, criado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Vítor Aguiar e Silva nasceu em 1939, em Penalva do Castelo, Viseu. Estudou e ensinou na Universidade de Coimbra e foi professor catedrático da Faculdade de Letras. Em 1989 transferiu-se para a Universidade do Minho, onde foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas. Na Universidade do Minho fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica e desempenhou as funções de vice-reitor. Tem-se dedicado ao estudo da Teoria da Literatura e da Literatura Portuguesa do Maneirismo, do Barroco e do Modernismo.
"Para uma interpretação do Classicismo", "Maneirismo e Barroco na Poesia Lírica Portuguesa", "Teoria da Literatura", "Competência Linguística e Competência Literária: Sobre a possibilidade de uma poética gerativa", "Análise e Metodologias Literárias" e "Camões: Labirintos e Fascínios" (Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários e da Associação Portuguesa de Escritores) contam-se entre as publicações de Vítor Aguiar e Silva.
O Prémio Vergílio Ferreira (2002), o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (2007) e o Prémio D. Diniz (2009) contam-se entre as distinções que recebeu.
Vítor Aguiar e Silva coordenou a proposta de criação do Instituto Camões, a Comissão Nacional de Língua Portuguesa (CNALP) e foi membro do Conselho Nacional de Cultura.

FONTE: Agência Lusa, 31-01-2011
FOTOGRAFIA: António Freitas (Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão)

Famalicense Ukra brilha no futebol do Sp. Braga

Ukra fez a estreia com a camisola do SC Braga frente ao Arouca, entrando para o lugar de Mossoró, aos 58 minutos. Uma entrada com o pé direito, pois foi do ex-portista a assistência para o quarto e último golo da vitória minhota, apontado por Keita.
O extremo considera ter dado "um passo em frente na carreira", assumindo poder ser "mais útil no SC Braga" do que foi durante meio ano no FC Porto. "O SC Braga sempre foi um clube que admirei. Afinal, eu nasci perto, em Famalicão. Tenho um carinho enorme por este clube", declarou.
O que correu mal, então, no FC Porto? "Tive um mau início de época e depois as coisas complicaram-se. O SC Braga é um grande clube, tem tudo de bom. Achou-se por bem um contrato de ano e meio e eu também achei melhor. Temos tudo para lutar pelo título", disse.
Na despedida do Dragão, Villas Boas deixou algumas palavras ao jogador. "Desejou-me boa sorte e que esperava ainda poder contar comigo no futuro", relatou. Apesar se sentir melhor a jogar "no lado esquerdo" do ataque, Ukra está pronto para todo o serviço: "Estou cá para ajudar e jogo em qualquer posição, mas se me perguntarem claro que prefiro jogar na esquerda, pois foi aí que actuei com mais regularidade no FC Porto e Olhanense".

FONTE: Pascoal Sousa, "A Bola Online", 31-01-2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tiajo veste tropas portuguesas

Jorge Silva, sócio-gerente da Tiajo, é presidente da Junta de Esmeriz

A Tiajo – Comércio de Têxteis Lda, com sede no Parque Industrial de Pereira, é uma PME Excelência na primeira vez que responde ao desafio lançado pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação).
O sócio-gerente, Jorge Silva, atribui como causa para este prémio a qualidade dos resultados e elevados padrões competitivos, com rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional.
Estas são as principais razões que fazem da Tiajo uma empresa líder no mercado nacional no segmento das fardas (Exército, Polícia de Segurança Pública e grandes empresas como a Sonae ou a Jerónimo Martins), com uma facturação em 2010 de 8 milhões de euros. Por tudo isto, no ano transacto ocupava o lugar 4558 entre as principais empresas portuguesas.
Para este crescimento, Jorge Silva atribui como causa a satisfação dos clientes e fornecedores, assente numa estratégia de fidelização e numa imagem de confiança. Algo que é conseguido, diz, graças à «equipa de trabalho». Explica este responsável que na Tiajo «formamos uma equipa polivalente: todos somos estivadores e todos somos empregados de escritório, e quem atende o telefone é um potencial vendedor».
Dez funcionários e alguns comissionistas abrangem o país, também Espanha, França e Alemanha, na venda dos tecidos que podem ter características específicas, como anti-fogo, anti-nódoa ou que não sejam condutores de electricidade, e, neste capítulo, o Citeve e outros parceiros da Tiajo são importantes para ajudar a satisfazer as necessidades dos clientes.
Com a distinção PME Excelência, este empresário de Esmeriz acredita que há um selo de garantia que facilitará o acesso ao crédito, melhores condições de aquisição de produtos e serviços, facilitação na relação com a administração pública. «Acima de tudo, será uma mais-valia na relação com os nossos fornecedores e clientes. Sabemos o quanto é importante haver uma relação séria e segura entre as várias empresas, isso é um garante de estabilidade», avalia Jorge Silva.
A abertura de novos mercados também é uma possibilidade, mas o importante, segundo o sócio gerente, é a consolidação do mercado nacional e o crescimento das quotas em Espanha, França, Alemanha, mas também nos países africanos de língua oficial portuguesa, a quem atribui uma relação especial pelas afinidades linguísticas e históricas.
O prémio PME Excelência surge num momento de crise mundial, a que Portugal não fica isento. Circunstâncias «que nos obrigam a pensar mais antes de agirmos, obrigam-nos a ter novas atitudes, a trabalhar mais, mas a crise também nos abre novas oportunidades de negócio, porque sabemos que o enfraquecimento de uns significa uma vantagem para outras empresas», reconhece o empresário. O importante, diz, é manter valores «de seriedade e honestidade na relação com os outros».
Mas ainda sobre a crise e a forma como os empresários podem sair dela, Jorge Silva é crítico com o Estado, de quem diz ser mau pagar e ter uma carga fiscal que sobrecarrega os empresários. «As exigências às empresas são quase desumanas, só se vê a obrigação que o empresário tem, não se vêem as dificuldades e muitas vezes as impossibilidades que têm», continua. Pergunta como é que o empresário pode cumprir se o Estado só paga a 7 ou 8 meses e cobra o IVA (23%) no máximo a quarenta e poucos dias; ou seja, acontece do Estado receber um bem e arrecadar o IVA sobre esse bem quando ainda não pagou ao fornecedor. A Justiça também não funciona, diz Jorge Silva, por considerar que é lenta e não “apanha” os mal intencionados do mundo dos negócios.
A Tiajo – Comércio de Têxteis Lda nasceu em 1994, mas sucede à empresa Joaquim Jorge Alves Silva/Manuela Silva que foi criada a 1 de Setembro de 1988, na sala de uma casa, no lugar do Souto, freguesia de Esmeriz, por um jovem recém-chegado do Serviço Militar. O começo tem origem no sonho de juventude e na dinâmica do homem, à semelhança de tantas outras empresas. Esteve sempre ligada ao têxtil, e só com a Tiajo (os nomes dos filhos Tiago e Jorge) se especializou. No início, Jorge Silva comprava lotes de napas para os estofadores de automóveis e lotes de tecidos que vendia a confecções e feirantes. Só mais tarde, por intermédio de um amigo do empresário, é que a Tiajo se especializa em fardamento. Tem, inclusive, a marca Tiajo. Continua a comprar e vender, não tem tinturaria ou confecção, entregando esses serviços a outras empresas, como a Têxtil Manuel Gonçalves (Ronfe). De cariz marcadamente familiar, a sede continua a ser em Esmeriz, mas tem também um armazém junto à entrada da auto-estrada, em Antas.

Famalicão com 20 empresas de excelência

O IAPMEI distingiu, no ano transacto, 1105 empresas com o estatuto PME Excelência, 112 das quais são do distrito de Braga e quase duas dezenas são de Vila Nova de Famalicão.
À semelhança dos anos anteriores, o prémio distingue aquelas empresas que apresentaram melhores desempenhos económico-financeiros e de gestão no período de um ano, ou seja, são empresas que se evidenciaram pela qualidade dos seus resultados e elevados padrões competitivos, com rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional, contribuindo para o desenvolvimento e criação de emprego.
O resultado para as empresas deste estatuto PME Excelência são as condições de maior facilidade no acesso ao crédito, melhores condições de financiamento e de aquisição de produtos ou serviços, facilitação na relação com a banca e a administração pública, e um certificado de qualidade na sua relação com o mercado.
Em conjunto, as PME Excelência geram mais de 37 mil postos de trabalho directos e foram responsáveis por um volume de negócios superior a 4,5 mil milhões de euros no último ano, que correspondeu a uma taxa média de crescimento de 11%.
O comércio e a indústria são os sectores de actividade mais representativos neste grupo de PME Excelência, com 59% do universo; o sector dos serviços aparece com 16% lugar, seguindo-se a construção, com 13% e o turismo, com 8%.
E porque é de números que se fala, o activo líquido global destas 1105 empresas é de 3,6 mil milhões de euros; a autonomia financeira ronda uma média de 52%; e apresentam níveis de rendibilidade dos capitais próprios de 20%, do investimento na ordem dos 10% e das vendas 8% superiores à média. São empresas que viram crescer os seus resultados líquidos, activo e exportações, em 22%, 12% e 18%, respectivamente.
Quanto ao prémio PME Excelência, foi criado pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação), mas conta com a parceria de outros organismos como o Turismo de Portugal I.P. e dos principais bancos a operar no mercado, designadamente o Banco Espírito Santo, BPI, Barclays, Caixa Geral de Depósitos, Millennium bcp e o Santander Totta.
A entrega dos prémios já teve lugar, ocorreu no dia 14 de Dezembro, em Santa Maria da Feira, em cerimónia presidida pelo Ministro da Economia, Inovação e do Desenvolvimento, José António Vieira da Silva.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

FC Landim angaria patrocínios

O F. C. de Landim vai levar a cabo uma iniciativa de angariação de publicidade junto de "todas as pessoas que queiram ajudar o clube", em particular os empresários da freguesia de Landim e do concelho de Vila Nova de Famalicão. "Esta iniciativa reveste-se de grande importância, para que o nosso clube possa assegurar meios de subsistência até final da época, nomeadamente para organizar convenientemente os campeonatos em que está envolvido com mais de cem atletas que nos fazem representar desde as equipas de futebol Sénior, Feminino e Camadas Jovens (Escolinhas, Infantis, Iniciados e Juvenis), assim como outros eventos desportivos e culturais tidos, desde sempre, em muita consideração por todos", explica a direcção do clube numa nota enviada ao blogue FAMALICÃO EMPRESAS & MARCAS.
O F. C. Landim possui infra-estruturas próprias, que vão desde um polidesportivo, um ginásio e um bar que funciona como sede social. "Até ao momento, as empresas da região têm demonstrado bastante interesse, o que comprova a credibilidade da nossa instituição", sublinha a mesma nota. "Para nós, todas as ajudas que chegarem são importantes e as expectativas em relação a esta iniciativa são muito grandes. Aceitamos todo o tipo de ajudas, quer em dinheiro quer em géneros. Várias empresas põem à nossa disposição produtos produzidos ou comercializados por eles, sendo depois utilizados por nós nas mais diversas actividades culturas que temos, tais como torneios, sorteios, festas, etc.".

Para mais informaçaões, contactar:
Telemóvel: 91 7368297

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Abrunhosa & Comité Caviar na Casa das Artes

Os fãs de Pedro Abrunhosa vão habituar-se a vê-lo com nova banda: Comité Caviar. O estilo musical sofreu mutações, mas não está assim tão "Longe" de outros tempos. Os caminhos do músico portuense vão dar à Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão nos dias 28 e 29 de Janeiro.
"Fazer o que ainda não foi feito", nome do primeiro single de "Longe", já deixava adivinhar que os próximos passos rompiam, em certa medida, com o que fizera até então. Os Bandemónio ficaram lá atrás e entrou em cena um Comité Caviar mais virado para as guitarras. Em palco, alinham ao lado de Abrunhosa Marco Nunes e Paulo Praça (guitarras), Cláudio Souto e Eurico Amorim (teclas), Edgar Caramelo (saxofone), Miguel Barros (baixo) e Pedro Martins (bateria), bem como Patrícia Antunes e Patrícia Silveira nos coros.
Com este Comité Caviar, o músico-poeta tem levado "Longe" a pontos como Espanha, Brasil e Angola, para não falar dos palcos portugueses. E tem feito questão de trazer ao momento actual canções que estarão sempre perto dos fãs, como "Lua", "É preciso ter calma", "Se eu fosse um dia o teu olhar" ou "Eu não sei quem te perdeu". Ao vivo, já se sabe: Abrunhosa é incansável e sabe exibir doses equilibradas de intimismo e energia, sempre em clima de celebração. Informações em www.abrunhosa.com, www.vilanovadefamalicao.org e www.casadasartes.org.